Ato do dia 7 de agosto no Cedup/Joinville

Na noite de ontem (7/8), professores, estudantes e comunidade estiveram reunidos em frente ao Cedup para exigir a abertura de vagas e cursos na unidade. A demanda é para cobrir a lista de 300 alunos pré-inscritos que esperam para iniciar seus estudos.

A retirada de vagas e cursos do Cedup segue a cartilha do governo estadual, que trabalha contra a educação pública em Santa Catarina e aplica a Reforma do Ensino em todo seu rigor. Nos últimos anos, entre extensões, turmas e turnos, foram fechadas em Joinville as escolas Ruy Barbosa, Maestro, Ruben Schmidlin, Conselheiro Mafra, entre outras. Hoje, os alvos são os Centros de Educação Profissional (Cedup).

O governo estadual e a Secretaria de Estado da Educação alegam “falta de procura” para justificar os fechamentos. No entanto, as próprias inscrições paralelas feitas pelos professores gerou uma lista de espera de 300 alunos para o Cedup de Joinville, o que contraria a justificativa do governo.

Ainda sem resposta do governo estadual, trabalhadores e comunidade escolar do Cedup continuam mobilizados. Eles também criaram uma página onde mantêm notícias sobre o centro profissional - fb.com/SalveCEDUP

Relembre

Em junho deste ano, trabalhadores e estudantes dos Cedups de Santa Catarina foram surpreendidos com a notícia de fechamento de vagas e cursos nas unidades. O governo estadual, como justificativa, afirmou que "faltava demanda".

Diante da mobilização da comunidade escolar, Simone Schramm, secretária de educação do Estado, esteve em audiência com os diretores dos Cedups, deixando a eles os critérios de avaliação para abertura de vagas e autorizando 4 dos 11 cursos que a unidade oferecia.

O que havia sido anunciado como “vitória da educação”, mostrou-se uma clara manobra do governo para manter os fechamentos e uma baixa oferta nos centros de educação profissional.

A partir disso, os professores do Cedup de Joinville abriram inscrições à margem daquelas oficializadas. O resultado foi uma lista de espera de 300 alunos, contrariando a desculpa da Secretaria de Educação sobre a baixa demanda.

Trabalhadores em educação, estudantes e comunidade ainda esperam resposta do governo.



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