Lei da Mordaça é rejeitada e segue para arquivamento

De autoria da ex-vereadora Pastora Leia, o PL 221/2014, também conhecido como Lei da Mordaça, foi rejeitado na Comissão de Educação. A relatora, Tânia Larson (SD), deu parecer desfavorável ao projeto que pretendia calar e desmobilizar professores e alunos em sala de aula.

Diante de tantos ataques à classe trabalhadora e aos jovens do país, concretizando-se em reformas trabalhistas, previdenciárias e educacionais, a Lei da Mordaça apenas assumia um papel de controle social para frear qualquer organização e questionamento por parte da população. Não era inocente o desejo de implantá-la em instituições onde o pensamento crítico é construído e onde a juventude se prepara para contestar as contradições do sistema vigente.

Para a coordenadora regional do Sinte/Joinville, Thaís Tolentino, a sociedade mostrou que não está disposta a se calar, e a resposta negativa à Lei da Mordaça é prova disso. “Não aceitamos nenhum retrocesso como a Lei da Mordaça, que também pretendia jogar toda a história da humanidade na lata do lixo”, afirmou a coordenadora.

A rejeição da Lei da Mordaça é uma grande conquista para pais, professores, movimentos sociais, estudantis e sindicais, e deve servir de exemplo para todas as regiões em que o projeto ainda tramita.

Comentários