POR QUE DIZER NÃO AO NOVO PLANO DO COLOMBO?

COLOMBO QUER MATAR OS ACTs
              A atual proposta do governo quebra a isonomia entre os ACTs e efetivos. Desta forma os ACTS ficariam fora da tabela salarial dos professores. Esta é uma proposta mortal, porque transformados em horistas, como meros prestadores de serviços, com a regência incorporada, toda e qualquer garantia de salário digno ficaria sepultada. Colombo com essa medida efetivamente reduz os salários dos professores contratados.
NÃO HAVERÁ REAJUSTE NOS SALÁRIOS EM 2015
                O governo Colombo vai apenas incorporar a gratificação de regência de classe ao vencimento. Isso causa um efeito cascata que aparentemente trará um aumento na remuneração. Mas isso não é aumento de fato! Dar aumento é reajustar o vencimento pelo percentual de reajuste do piso nacional, antes ou depois da incorporação da regência.
FIM DA REGÊNCIA DE CLASSE, COMEÇO DA MERITOCRACIA
                Colombo pretende incorporar nossa regência para dizer que deu aumento. Ele vai cortar a regência e em seu lugar vai criar uma nova gratificação de permanência em sala que não sabemos como será. Sabe-se que terá um valor menor do que o da atual regência. Poderá ser mensal ou anual... Especialistas, ATP’s e AE’s ficam de fora. A nova gratificação pode levar em conta algum critério de produtividade ou assiduidade. Simplesmente inaceitável!
AUMENTO SÓ PARA 2018, SE HOUVER ECONOMIA
A simulação disponibilizada pelo governo mostra um salário que é só uma hipótese. Hipótese porque os novos valores serão pagos só em 2018! Isso se o governo conseguir economizar os recursos do Fundeb (o que pretende fazer com a redução do salário dos ACTs, Colombo quer que sejamos nossos próprios algozes). Ou seja, não temos garantia de que receberemos os valores propostos e o governo quer nos jogar uns contra os outros. Na prática o governo está propondo um congelamento de salário.
O PISO NACIONAL NÃO SERÁ PAGO
Na proposta do Colombo não há o compromisso de reajustar o salário pelo valor do piso nacional. O governo pretende ainda retirar da tabela a referência de nível médio. Sem o nível médio na tabela fica fácil rebaixar o nível de graduação da nossa tabela ao valor do piso nacional que é de nível médio e sair dizendo que paga o piso.
CARREIRA FICARÁ LENTA
Hoje o acesso horizontal de cursos de qualificação se dá a cada três anos com 80 horas de curso, com progressão de duas referências de uma vez. Na proposta do Colombo o acesso será a cada três anos e com no mínimo 200 horas de curso, com apenas uma referência. É quase um novo curso de Especialização. Progredir na carreira ficará caro e praticamente impossível.
MENOR DIFERENÇA ENTRE OS NÍVEIS DE FORMAÇÃO
                Hoje a diferença ente o salário de um professor graduado (nível 7) para um professor com Especialização (nível 10) é de 21%. Na nova tabela do Colombo e do Deschamps essa diferença encolhe para 8%. Inadmissível!

COMPARATIVO ENTRE AS PROPOSTAS DE PLANO DE CARREIRA
ITENS IMPORTANTES
PROPOSTA DO GOVERNO
PROPOSTA DO SINTE
Incorporação da Regência de Classe
SIM
NÃO
Correção do Piso Nacional
NÃO
SIM
Quantidade de Níveis
4
6
Quantidade de Referências
10
10
Diferença entre os Níveis
8%
20% a 30%
Diferença entre as Referências
3,5%
5,5%
Devemos aceitar
NÃO
SIM


TODOS À ASSEMBLEIA ESTADUAL – 24 DE MARÇO – FLORIANÓPOLIS

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