Os
dados da precarização das condições de trabalho na educação são alarmantes,
tanto na parte estrutural das escolas como nos contratos dos profissionais.
Números da CNTE e DIEESE apontam que 50% dos professores da educação básica no
Brasil são contratados temporiamente. Em SC são chamados de ACTs (admitidos em
caráter temporário) e confirmam esses dados nacionais. Apesar do último
concurso ainda temos um grande déficit de efetivos na rede estadual. É preciso
continuar lutando por concurso amplo para todos os setores.
Como se não
bastasse isso, passamos todos os anos por um processo seletivo para
conseguirmos vaga em uma escola. Há anos o processo de escolha de vagas
acontece em locais inadequados, nas escadas da gerência ou no refeitório de uma
escola sem as mínimas condições de acomodação para o grande número de
professoras que ocupam o local. Falta transparência na escolha de vagas, os
professores não têm acesso as vagas escolhidas, falta água, falta ventilação,
falta informação. O que não falta é calor. Apesar dos avisos à gerencia durante
o ano sobre essas condições, nada foi feito. E isso não é exclusividade da
regional de Joinville http://sinte-sc.org.br/problemas/calor-castiga-trabalhadores-na-escolha-de-vagas-dos-acts-em-florianopolis/
E não pára por
aí. No inicio do ano veremos as propostas do governo para o magistério
catarinense. É hora de nos organizarmos e acabarmos com todo esse
descaso.
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