Escolas em Joinville continuam interditadas
após anúncio do “Pacto pela Educação”
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Na escola Maria Amin Ghanem as infiltrações atingiram o piso de madeira nas salas de aulas - Foto: Agência RBS |
O governo mostra sua impotência administrativa,
comprometendo o ano letivo de cerca de 8
mil alunos que ficaram sem aulas.
Maria Amin Gahnem, Eng. Annes
Gualberto, Deputado Nagib Zattar, Tufi Dippe, Conselheiro Mafra, Rui Barbosa,
Rudolfo Meyer, Gertrudes Benta Costa e Osvaldo Aranha estão na lista de
interdições feitas pela Vigilância Sanitária em 2013.
Em 2012 o Sinte Joinville acompanhou de perto
a situação de 5 escolas interditadas e constatou que, a cada ano que passa, os
problemas persistem e se tornam mais frequentes, sendo 2013 o pior deles.
Muitas dessas escolas estão com suas estruturas
físicas completamente comprometidas. Entre os problemas estruturais estão: instalações
elétricas e hidráulicas insuficientes ou que não funcionam, goteiras, falta de
itens de segurança e de acessibilidade, quadras de esportes sem condições de
uso, entre outros.
Com o anúncio e assinatura do “Pacto pela
Educação”, exibido em toda imprensa, o governo promete a revitalização de mais
de 50 escolas, incluindo as de Joinville. As promessas vão ao montante de R$
364 milhões e de acordo com as palavras do secretário Eduardo Deschamps serão
de imediato. Esperamos que o imediato do governo não leve mais 10 anos.
De acordo com a Gerência
de Educação as aulas na maioria das escolas interditadas serão iniciadas no dia 4 de
março. Será novamente mais uma promessa?
Para o Sinte, é uma grande irresponsabilidade do governo que não investe em infraestrutura nas escolas, prejudicando todo o calendário escolar, não somente na região de Joinville, mas
em todo o estado.
Quem sofre com essa situação são os profissionais da educação e estudantes, que além de se deslocarem para outros locais, terão que se desdobrar para
conseguir cumprir o calendário, repondo aulas em sábados e feriados.
Novamente o governo fecha
os olhos para a educação e nada faz para reverter esta situação de abandono nas
instituições.
Texto: Sinte Joinville
Texto: Sinte Joinville
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