Vigilância Sanitária confirma turmas superlotadas

Após denúncia do Sinte Joinville sobre irregularidades nas escolas Maestro Francisco Manuel da Silva, Arnaldo Moreira Douat, e Presidente Médici, o Ministério Público solicitou a Vigilância Sanitária laudos sobre a situação de superlotação em salas de aula desssas escolas. Em duas delas se confirmaram a denúncia. Veja a reportagem do Jornal AN.


Pedimos aos Trabalhadores em Educação caso alguma outra escola apresente problemas de fechamento de turmas e superlotação que entre em contanto com o Sinte Joinville.

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Jornal A Nóticia dia 04/09/2012


Após pedido do MP, Vigilância vistoria três escolas estaduais em Joinville

Vigilância Sanitária diz que há superlotação em duas escolas. Secretaria de Educação nega


Atendendo ao pedido do Ministério Público, fiscais da Vigilância Sanitária vistoriaram nesta terça-feira à tarde três escolas estaduais em Joinville para verificar denúncias de superlotação nas salas de aulas.

Em duas delas, as suspeitas de irregularidade se confirmaram. Segundo a fiscal sanitarista Lia Abreu, nas escolas Maestro Francisco Manuel da Silva, no Vila Nova, e Arnaldo Moreira Douat, no Costa e Silva, as salas de aula não respeitavam a lei que determina uma área mínima de 1,2 m² por aluno, 1,5m² para o professor e corredores de 60 cm de largura.

— Na maioria das salas, os alunos estavam muito perto do quadro negro, e a distância entre os alunos também não foi respeitada — diz.

A única escola que não apresentava estes problemas foi a Presidente Médici, no Boa Vista. De acordo com a fiscal, na próxima quinta-feira as duas escolas serão notificadas e receberão um prazo de cinco dias para providenciar as adequações. Na sequência, os laudos das vistorias serão encaminhados ao Ministério Público.

Além disso, Lia antecipa que deve retornar em breve a essas escolas para verificar outros problemas estruturais identificados durante as visitas, como fiação elétrica exposta, forros e vidros quebrados. Outra questão levantada pela fiscal diz respeito aos aparelhos de ar condicionados, recém instalados em todas as escolas públicas.

— Como a rede elétrica das escolas não suportam a tensão dos aparelhos, eles permanecem desligados, só servem de enfeite — ironiza Lia.

— Enquanto isso, os mesmos problemas estruturais continuam sem solução — complementa, reforçando a necessidade de realização de reformas nas escolas vistoriadas.


Contraponto

As diretoras das escolas não foram localizadas para se manifestar. Ainda nesta terça, elas entraram em contato com a gerente de educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), Clarice Portela, e informaram sobre a vistoria.

Segundo Clarice, as escolas estão orientadas a cumprir a legislação. Ela informou que deve avaliar o laudo da Vigilância Sanitária, mas espera que não haja qualquer problema em nenhuma das escolas visitadas nesta terça-feira.

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