Continuam as negociações entre SINTE e Governo do Estado

Até o momento a greve continua mantida


Nada ficou definido entre SINTE SC e Governo do Estado na reunião da tarde de hoje. Porém, as discussões a respeito das reivindicações da categoria avançaram de forma positiva. De viagem marcada pra Brasília, o Secretário de Educação Eduardo Deschamps se fez presente somente no início do encontro, ele disse que vai participar de uma audiência pública na Capital Federal para tratar exatamente da Lei 3776, sobre o reajuste do Piso Nacional.

Para o SINTE a principal preocupação é com a carreira, esta que compreende títulos e tempo de serviço. Como pode então, por exemplo, um professor que trabalha há 1 ano, ganhar o mesmo que outro há 30 anos no serviço público.

Decio Augusto de Vargas, Coordenador Executivo de Negociações e Relações Funcionais foi o interlocutor entre sindicalistas e Governo no encontro, e baseado nas reivindicações e decisões do SINTE, tomadas em reuniões entre executiva e também nas regionais, quando não abrem mão de uma maior atenção a carreira, ele apresentou algumas tabelas e número referentes a categoria.

Ele disse também não concordar com o achatamento do plano de carreira, ou seja, profissionais da base (níveis 1 ao 6) tem o piso garantido, enquanto os demais, do nível 7 para cima, que inclusive são a maioria, totalizando 18681 pessoas na folha, não tiveram reajuste salarial. Atualmente o quadro de profissionais na folha de pagamento está da seguinte forma: 22462 ativos/efetivos, 22543 inativos e 20726 ACTs, no total são 65731 trabalhadores na educação de Santa Catarina.

No decorrer da mesa de negociações, Decio afirmou que o percentual de reajuste para a categoria de 22,22% está garantido pelo Governo, porém não pode afirmar a data que será pago, o que não agradou os diretores do SINTE. Ele propôs ao sindicato uma série de reuniões para estudar as possíveis maneiras de atender as reivindicações da classe, estas que acontecerão durante toda a semana, culminando na sexta-feira, dia 13, na presença do Secretário. "Precisamos pensar em uma reestruturação da distribuição de coeficientes na tabela salarial", disse Decio.

O Sindicato afirmou que está disposto a negociar, mas que o Governo tem que apresentar uma nova tabela salarial com suas propostas e prazos para o pagamento do reajuste, visto que, a entidade precisa mostrar números concretos para a categoria, para que a melhor decisão seja tomada na assembleia do dia 17 de abril.

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