Assembleia Regional define os encaminhamentos da greve

Profissionais da Educação vão permanecer em greve por tempo indeterminado

Após a deflagração da greve do Magistério Catarinense na última Assembleia Estadual do dia 17/04, os Trabalhadores em Educação da regional de Joinville se reuniram em Assembleia Regional para os encaminhamentos da greve de 2012.

Trabalhadores reunidos em Assembleia
Após a apresentação do comparativo entre as propostas do governo e do Sinte, os trabalhadores demonstraram indignação com o governador Raimundo Colombo que insiste em não cumprir a Lei do Piso Nacional e os acordos da greve de 2011, não aplicando o reajuste de 22,22% retroativo a janeiro. Os profissionais em educação exigem o imediato cumprimento da Lei do Piso Nacional respeitando a carreira.

Foi realizada a eleição do representante da regional de Joinville no comando de greve estadual, sendo eleito o Prof. Cláudio Vittória.

Nos encaminhamentos, foi definida a formação do comando de greve regional, com participação de representantes da UJES (União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas), além das estratégias e ações a serem organizadas com o objetivo de fortalecer a greve na regional.

Diante disso, convocamos todos os Trabalhadores em Educação a aderirem à greve e participarem do comando de greve da regional, diariamente a partir das 7h da manhã, na sede do SINTE. Nossa participação é importante!

Texto: Sinte Joinville

Comentários

  1. Todos nós, certamente, temos o discernimento de que esse governo que aí está é remanescente de políticas governamentais do anterior, que nunca foram de relevância para os educadores e comunidade escolar. Ademais, sempre foram um entrave ao crescimento "per capita" da população catarinense.
    Pertinente à educação não tem o que discorrer, só relembrando que governador Colombo votou a favor da lei 11.738 quando senador, o sr. Luis Henrique junto com o sr. Bauer entraram com a Adin contra a educação (Lei do piso), porém, não esqueçamos que os atuais deputados estaduais se "venderam", votando uma lei esdrúxula, inequívoca, incoerente, no apagar das luzes ano passado. A classe do magistério esperou até demais pela tal implementação da Lei Federal 11.738. Frente a isso, não nos resta outra alternativa, senão parar com as atividades docentes, pois um governo que não cumpre lei (lei se cumpre, não se discute), como iremos orientar nossos educandos sobre CIDADANIA, RESPEITO ÀS LEIS, RESPEITO ÀS INSTITUIÇÕES, AMOR AO DIREITO, ESPERANÇA NO FUTURO, APOSTAR NO PRESENTE, (...)?
    Com respeito aos direitos individuais, poderemos num futuro próximo sermos acusados de meliantes educacionais, caso cruzarmos os braços e aceitarmos que a educação em SC vai bem obrigado!
    Meus amigos professores, as necessidades são tantas de tantos, mais especificamente nós educadores. Não vamos omitir as falácias, irresponsabilidades, insensatez, opressões dos governantes atuais, para não sermos acusados posteriormente de termos cometido genocídio de uma ou duas gerações, e não esqueçam que o tempo, bem como as pessoas, cobram!
    O tempo é já.
    Só se retraem e voltam atrás, quem não vislumbra um futuro na educação pública, gratuita, de qualidade, e acessível a todos.
    "Os poderosos podem esmagar as rosas, mas não podem deter o resplendor da primavera".
    Vamos à luta.
    Abraços.

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