Professora da Escola Osvaldo Aranha rebate declaração da direção ao Jornal A Notícia

Carta não foi publicada pelo jornal

     Li a reportagem do AN.destaque(13/9) e tenho alguns pontos a ponderar : sou professora da E.E.B. Osvaldo Aranha há mais de vinte anos. Conheci e trabalhei em várias "gestões" e não lembro, em momento algum,em entrar em sala sem ter preparado meus planos e minhas aulas. Dona Zomer, a primeira "gestora" com quem trabalhei e Dona Lourdes, supervisora, sempre estavam prontas para ajudar mas também para cobrar dos professores, alunos, pais e comunidade. Foi com Dona Lourdes que aprendi a redigir os planos de aula. Depois da Dona Zomer, vieram: D. Teresinha Retzlaff, pulso firme e coração mole, colégio organizadíssimo. D. Lílian, mulher de fibra que, como as demais, mantinha a ordem, em três turnos (agora são dois). O colégio sempre foi organizado e essa organização não é de hoje, vem de anos e anos, das "gestões" anteriores que com sabedoria, ética, união e muito trabalho, junto com os professores, alunos , pais e comunidade construíram o que o "Osvaldo Aranha" representa hoje.

Iára Solange Braga
Professora da E.E.B. Osvaldo Aranha


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Publicado em A Notícia

13 de setembro de 2011.
N° 1250

ENEM 2010

Nova gestão e apoio do MEC

Revolução educacional é um termo bastante adequado para o processo pelo qual tem passado a Escola de Educação Básica Osvaldo Aranha, no Glória. Hoje, ocupa o topo da lista das escolas públicas de Joinville que participaram do Enem e tem destaque nos índices do Ideb, mas nem sempre pôde comemorar os resultados de avaliação. Dois fatores contribuíram para essa guinada no trabalho dos professores e no rendimento dos alunos: um novo modo de gestão e o apoio do MEC.

A diretora Daniela de Azambuja lembra que quando assumiu o comando da escola não havia cobranças. Os professores entravam em sala sem plano de aula. Realidade que foi rebatida por ela. Outra novidade foi chamar os pais para a escola em reuniões ou nas entregas dos boletins.

“O pai fica sabendo o que está acontecendo, e um acaba ajudando o outro. Temos um papo bem aberto”, destaca.

Para completar as mudanças, a aprovação da escola no projeto federal Ensino Médio Inovador garantiu melhorias na estrutura da instituição e reanimou os adolescentes a estudarem. Eles ganharam 200 horas de trabalho por ano, aplicadas em atividades paralelas e complementares aos conteúdos aprendidos em sala de aula.

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