Faltam recursos para educação

Há uma discussão mais profunda sobrea questão dos recursos orçamentários restrita à área da educação. Antes da Constituição de 1989, unidades da Udesc cobravam mensalidade. Há dezenas de instituições de nível superior no interior de Santa Catarina, integrantes do sistema Acafe, que cobram mensalidades dos alunos ou conferem bolsas especiais. Se é um avanço garantir recursos vinculados para a Universidade do Estado de Santa Catarina, inaceitável que o ensino fundamental, base para o desenvolvimento escolar de milhares de crianças, fique na dependência de decisões políticas. A perda do padrão salarial dos professores nestes 10 anos é dramática, segundo todas pesquisas realizadas pelo Sinte.

A crise provocada pela greve dos professores empacou porque o governo reduziu a regência de classe e os professores não aceitam perder esta conquista histórica.

O impasse da greve permanece inalterado. O governo suspendeu as negociações e passou a agir. Roda a folha com descontos dos grevistas, divulga um comunicado a população e hoje deverá retirar a Medida Provisória do piso que está na Assembléia. Ato contínuo, envia Projeto de Lei Complementar com a última tabela salarial proposta aos professores e rejeitada pelas assembléias regionais. E o que farão os professores: vão pressionar os deputados pela não aprovação? Ou se curvarão à manobra governamental?
 
Blog Moacir Pereira -20 de junho de 2011

Comentários

  1. Acho que estamos muito quietos, o governo através da mídia está jogando a população contra os professores, penso que deveria-se colocar uma nota na imprensa abordando sobre a decisão do porquê de não voltarmos às escolas.


    MÁRCIA

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  2. Acredito que o Sinte estadual deveria emitir uma nota oficial também, alertando os pais, alunos e a sociedade. Caso contrário fica valendo a nota do governo.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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